"Preferível que em nossos jardins haja espinhos, pelo fato de haver rosas, a que lhes faltem as rosas, para que não haja espinhos". - São Francisco de Sales -
23 dezembro 2006
Boas Festas, meus amigos queridos!
Hoje faço o último post de 2006. Por isso, quero aproveitar para desejar a todos vocês um Feliz Natal.
No Natal o que realmente importa são os sentimentos que brotam no coração de cada um, e entre esses sentimentos estão o da amizade que tenho por vocês.
É Natal!
É tempo de agradecermos a Deus por todos os momentos felizes que tivemos!
Que este Natal possa ser plenamente belo, e que você se sinta rodeado por sentimentos bons e verdadeiros, que engrandeça a sua alma e lhe faça muito feliz!
Eu desejo a você um Feliz Natal e que Deus possa trazer muita paz, amor, fraternidade, carinho e compreensão neste novo ano que se inicia.
Com todo meu carinho...
Um beijo,
Cristina
PS: não beba demais, mas se beber, não dirija.
26 novembro 2006
No Embalo da Jovem Guarda...
Pois é gente, ontem entrei no túnel do tempo e viajei pelas canções da Jovem Guarda voltando a minha infância.
Achei aquilo o máximo. Muita gente!!! O povo todo dançando sem parar.
Revivendo a história da MPB, algumas músicas nem eram do meu tempo, mas que nem por isso deixei de curtir.
Algumas no mais puro estilo “dor-de-cotovelo” como “Meu Homem” e “Faz-me rir”, bolerões na interpretação de Edith Veiga.
Carlos Gonzaga cantando “Oh Carol... este teu amor, tem tanta beleza, é puro como a flor” que eu adoro... e “Diana”.
Tanta gente tem uma baita preconceito contra certos artistas e muitos são artistas de se tirar o chapéu. Para ser sincera, muitos deles eu não conhecia, mas adorei.
Tinha música para todos os gostos...
Entre os principais sucessos estavam: "Estúpiido Cúpido, "Banho de Lua", "Festa de Arromba", "Parei na Contramão" interpretados por Valdirene agitando com “Splish Splash” e “Garota Papo Firme” que o Roberto falou, Deny e Dino cantando “Coruja ah ah ah...o nome que eu dei àquele alguém”, Toni Campelo interpretando Elvis com "Kiss me Quick", Cláudio Fontana com “O Homem de Nazaré”, Nalva Aguiar entre outros.
O show atingiu o ápice com Martinha cantando a balada romântica “Nossa Canção” sendo acompanhada por todo povo que lá se encontrava, depois de ter abalado com “Meu carro é vermelho”.
Aliás, “Nossa Canção” deve levar milhões de pessoas a boas recordações, de momentos maravilhosos, talvez por isso a maioria tenha se emocionado e suspirado tanto quanto eu.
O sucesso foi tão grande que o povo enfrentou a maratona dançando sem parar embaixo de sol forte. Eu vi uma platéia incendiada pelo calor escaldante e pelo show de grandes sucessos.
O sábado se encerrou em grande estilo e com uma chuva para refrescar a minha volta pra casa plenamente satisfeita em ter visto o que vi e em sentir a emoção de relembrar coisas tão boas da vida. Coisas que jamais vou esquecer. Como essa linda música:
Nossa Canção
Olhe aqui, preste atenção
Essa é a nossa canção
Vou cantá-la seja onde for
Para nunca esquecer o nosso amor, nosso amor
~•~•~•~
Veja bem, foi você
A razão e o porquê
De nascer essa canção assim
Pois você é o amor que existe em mim
~•~•~•~
Você partiu e me deixou, nunca mais você voltou
Pra me tirar da solidão
E até você voltar, meu bem, eu vou cantar
Essa nossa canção
~•~•~•~
Veja bem, foi você
A razão e o porquê
De nascer essa canção assim
Pois você é o amor
Que existe em mim
~•~•~•~
Você partiu e me deixou, nunca mais você voltou
Pra me tirar da solidão
E até você voltar, meu bem, eu vou cantar
Essa nossa canção
17 novembro 2006
Nossas verdades são só palpites...
Penso que existem algumas verdades... ou pelo menos o absolutismo de quem deseja que suas verdades sejam verdades verdadeiras, mas entre o céu e a terra há muito mais coisas que a nossa vã filosofia pode imaginar.
Eu, por muito tempo cultivei valores e crenças muito embora sempre em busca de respostas para a minha existência e para as dificuldades que nós, seres humanos encontramos em ser, mas sempre querendo, de certa forma, preservar meus conceitos e minhas convicções. Mas confesso que muitas das minhas verdades morreram ao longo da minha vida. Muitas pequenas mortes eu experimentei.
Hoje sinto medo das verdades absolutas e da falta completa de ilusões. Vejo com tristeza tantas pessoas cheias de seguranças, verdades inquestionáveis, muitas vezes sem perceber que insistem em erros, convicções que se transformam em preconceitos....
Prefiro crer que as verdades não são fixas, ou pelo menos considerar sempre que existem diversos pontos de vista e os fatos são dinâmicos e constantemente mudam. Assim as cobranças e críticas que fazemos a nós e aos outros vão minimizando e nós aprendemos a aceitar mais as pessoas e viver melhor.
Será isso amadurecimento? Processo de renovação?
Sei lá, só sei que estou aprendendo a duvidar de algumas certezas e conviver melhor com o meu idealismo... não tenho verdades absolutas, não sei tudo, sou o que sou mas quase nada sei... e tenho me sentido muito mais leve e de alma muito mais limpa... :-)
Se você concorda ou não com meus palpites, não sei também, mas pelo sim pelo não, para aquelas pessoas mais conservadoras que são muito seguras de suas verdades e convicções, deixo aqui um texto de Fernada Petter, com um enfoque muito interessante sobre "Verdades Absolutas".
Beijo e bom fim-de-semana!
Verdades Absolutas
por Fernanda Petter
Vivemos na sociedade das verdades absolutas. A grande maioria das pessoas já tem opinião formada a respeito de grande parte dos assuntos que fazem parte de nossa natureza humana. Assuntos como: a melhor maneira de criar os filhos, como se dar bem na vida, como manter o casamento etc. São sempre os mesmos dizeres, frases feitas, opiniões massificadas que não conseguem perceber que apesar da situação externa ser semelhante, os envolvidos na questão certamente são diferentes pessoas com níveis culturais, financeiros, emocionais e espirituais completamente diferenciados. O que torna uma situação externa que apesar de parecida, completamente diferente de outra.
O tempo todo julgamos. Natural... É a partir do julgamento interno que nos posicionamos perante os acontecimentos. Mas, devemos tomar cuidado, pois muitas vezes, sem querer, repetimos frases que ouvimos desde a infância, falamos como se estivéssemos no piloto automático.
Normalmente, as verdades absolutas, vêm bastante extremadas. O bom e o mal, o certo e o errado, o moral e o imoral, a vítima e o bandido(a). Enquanto estivermos pregados nos extremos, não veremos o caminho da transcendência. O caminho do meio, onde as coisas são colocadas em uma balança que considera vários aspectos de uma mesma situação, ampliando nosso olhar e nossa capacidade de discernimento. Saber separar os pequenos fios que se entremeiam e nos confundem é um treino assim como tantos outros necessários na nossa busca por evolução espiritual. Para isso precisamos ser humildes o suficiente para percebermos que já estamos contaminados, esse preconceito faz parte de nosso contexto cultural.
Aprender a ver o que está por detrás das aparências é fundamental para que possamos entender as diferentes situações de vida que estão à nossa volta com um julgamento mais imparcial e naturalmente mais justo. Com esse exercício de humildade e aprendizado, estaremos praticando a forma mais pura de amor. O amor universal que compreende nossa imperfeição. E como disse Jesus: “Amai uns aos outros”.
12 novembro 2006
Flores Falarão Por Mim
~ Silvia Schmidt ~
Não sei como vou te encontrar,
08 novembro 2006
Recado pra você que se incomoda com meu sucesso...
Nem vou citar os comentários que você fez no email, porque eu já te conheço de outros carnavais e sei muito bem que você é uma pessoa muito maldosa que está tentando se passar por outra.
Sou uma observadora atenta e sei tudo que você já fez e não estou abalada pelos seus comentários, porque sei que você é uma pessoa sem escrúpulos, sem caráter que só quer provocar tumulto.
Normalmente, quando recebo alguma mensagem ofensiva, eu IGNORO, pois não estou aqui para dar ibope a pessoas ridículas como você... mas como não é a primeira vez que você faz isso, e eu sei também que já fez isso com outras pessoas, inclusive usando nome de pessoas de minha família, resolvi PELA PRIMEIRA VEZ, te responder aqui, publicamente, para você saber que não está atingindo seu objetivo.
Por outro lado, estou também fazendo a minha parte, porque como diz o ditado, “para o triunfo do mal, basta que o bem não faça nada”.
Pois então, essa é a minha parte.
Eu bem sei que a internet é indevidamente usada por pessoas infelizes e frustradas, que para se sentirem alguém, partem para as ofensas da forma mais covarde e canalha que se pode fazer.
Eu sei que pessoas como você não se incomoda em ferir ou prejudicar as outras, simplesmente porque deve viver cercada de uma escuridão tão grande e em ambientes tão sobrecarregado de maldade, que precisa realmente de muita ajuda para sair dela.
Eu conquistei muitos amigos que me conhecem o suficiente para saberem quem eu sou realmente e não será você que mudará isso.
Portanto, tenho pena de você, sinceramente....que fica perdendo seu tempo em fingir que é outra pessoa, fazendo e-mails falsos somente com intuito de enganar, confundir e com a intenção que eu responda para a pessoa que você finge que é para tumultuar a vida dela.
Tenho pena de você pessoa tão doente, deprimente até... muita pena!!
É a única coisa que consigo sentir por você! Um dia você terá que prestar conta dessa loucura toda.
Daqui pra frente, todos os seus e-mails serão deletados, assim como você também será deletada um dia, pois pessoas como você, passam, não ficam nem na memória nem no coração de ninguém.
Você não me atinge, é simples assim. Aliás não tenho nada mais para falar com você.
Quanto a mim, saiba que estou cercada por pessoas maravilhosas: meus pais, meus irmãos, meus filhos, amigos, pessoas capazes de me alegrar, de sorrir, de prestar ajuda a quem precisa, de gestos gentis, que me ensina a cada dia algo precioso, pessoas que me dão prazer de viver.
Que você se delicie com seu próprio veneno...
O que fica marcado em mim é só o lado gostoso e bom da vida.
05 novembro 2006
Domingo digno de boas palavras...
E viva o nosso querido urso Thiago com todo seu encanto e sua camaradagem...
A festinha estava perfeita, muito divertida e a decoração super criativa... com o lindo "Ursinho Thiago Puff", a "Dona Ursa Pry" e a animada turma do barulho: o burrinho, o porquinho, os cangurus e o tigre.. huuummm... pensando aqui, quem será quem, heim???
Sem contar com o sucesso do nosso “Family Trainer” que vai botar a família pra correr (literalmente)... e melhorar muito a performance de seu Haroldo...
Aliás, seu Haroldo e seu PT (não vão confundir....estou me referindo ao personal trainer) em breve ficarão conhecidos na mais antiga cidade brasileira...
Por falar em dupla, sucesso absoluto da dupla sertaneja mais badalada dos últimos tempos, “safenado e safadinho”, grande revelação do ano, um show sem cobrar cachê... só faltou a sanfona...
Pra completar, aquela porção de doces deliciosos, o bolo gelado da Madrinha, ma-ra-vi-lho-so... e alegria, muita alegria!!!
Adorei a festa, jeito muito bom de começar a semana.
Ao meu querido Thiago, desejo de tudo de bom, muita paz, saúde, serenidade, alegria e felicidades e que Deus o proteja e ilumine sempre.
29 outubro 2006
Difícil resistir...
Quem me conhece sabe e eu confesso, sou apaixonada por doces, especialmente bolos. E cá entre nós, eu sou fascinada por Petit Gateau!!!
Já li que um Petit Gateau de vez em quando é tudo na vida de uma pessoa... e eu concordo plenamente.
A verdade é que o prazer de comer é um dos maiores prazeres da vida.
Pois é, e por causa dessa vontade de inventar um novo prazer, procurando uma receita diferente de "petit gateau", sobremesa que eu amo, acabei encontrando no "Manipulação" uma estória super interessante.
Ela conta a estória de João, um comilão guloso que tem um desejo incontrolável de comer Petit Gateau e essa satisfação desregrada o destrói.
Portanto, meus amigos, apesar das delícias não devemos comer mais do que podemos. Não podemos deixar que a gula nos leve a destruição.
Podemos comer de tudo, mas em porções pequenas, sem exagero ou excesso.
O prazer de comer não pode jamais ser ignorado. Não é preciso se privar de comer um “Petit Gateau” de vez em quando, basta saber a quantidade e aprender a comer com todos os sentidos.
João e o pé de Petit Gateau
Há muito tempo atrás, quando o Rei Alfredo ainda reinava, no interior da Inglaterra vivia uma pobre viúva, que tinha um filho rebelde e perdulário, o João, também chamado de Pereira, embora seu sobrenome seja Fitzgerald e ninguém saiba de onde vinha seu apelido. João gastou todo o dinheiro de sua mãe em Petit Gateau e deixou-a furiosa, pois a viúva sempre tentou iniciá-lo no mundo da boa culinária. Bastava ele comprar um Petit Gateau e a mãe subia na mesa, chutava o prato onde o filho comia a iguaria francesa para o lado, pegava um panelão de feijão e colocava na frente de João. "Ora, mas que diabos! Tem que comer feijão! FEI-JÃO!", ela sempre dizia.
Mas o vício do filho acabou com a fortuna da mãe e eles empobreceram, restando à viúva somente uma velha vaca. João amolou muito sua mãe para que eles vendessem o animal e ela acabou concordando, embora não soubesse como sobreviveriam depois. João levou a vaca para a vila e encontrou um açougueiro que propôs-lhe trocar a vaca por uma pequena porção de Petit Gateau mágico que ele levava no chapéu. Iludido, João aceitou a proposta, voltou pra casa e colocou o Petit Gateau na mesa para comer, não obstante não ter visto nada de mágico na sobremesa. Aquele Petit Gateau quase em nada diferia dos Petit Gateaus comuns - se não fosse a presença de alguns piolhinhos, umas caspas e fios de cabelo (provavelmente porque o açougueiro carregava o Petit Gateau em seu chapéu), João nunca perceberia que aquele era mágico.
Quando havia comido metade do Petit Gateau, sua mãe percebeu, subiu na mesa e chutou o Petit Gateau pela janela para o quintal de casa, gritando "Raios, filho, raios! Você trocou nossa última riqueza por um Petit Gateau cheio de piolhos? E o feijão? E o feijão? O que comeremos nos dias que seguem?" Colocou as mãos na cintura e bateu a cabeça duas vezes na parede, enquanto dava uma reboladinha. João ficou muito envergonhado e prometeu vender suas louças que comprara exatamente para comer Petit Gateau. Foram os dois dormir.
No dia seguinte, ao acordar, João percebeu uma sombra em sua janela, e viu que o Petit Gateau que sua mãe havia chutado pela janela para o quintal germinou e nasceu um enorme pé de Petit Gateau, que, pensou ele, ia até as nuvens, com suas hastes espessas. João começou a subir no pé de Petit Gateau para ver até onde ele levava, mas quando chegou no topo da planta, nada havia lá, e as nuvens ainda ficavam uns 15 metros acima de sua cabeça. Ficou desapontado por ter se cansado à toa, até que viu outra planta crescendo e ficando maior seu pé de Petit Gateau, trespassando as nuvens, ao lado do pé onde estava, a uns oito metros de distância.
Um jovem foi subindo na outra planta rapidamente e quando estava quase chegando nas nuvens, olhou para João com desprezo e perguntou "Esse não é um pé de feijão, certo?" "Certo, veja os Petit Gateaus nascendo às hastes deste pé, com uma doce calda de chocolate!", respondeu João. "Pois o meu é! Imagino que tenha comprado um Petit Gateau mágico na vila!", disse o jovem. "Troquei por uma velha vaca que era de posse de minha mãe." "E não vai alcançar as nuvens com isso! Se tivesse trocado por feijão, estaria chegando à casa do Gigante cheia de ouro, como eu! Veja este pé de feijão, tão mais alto e mais forte! Da próxima vez, compre feijão! FEI-JÃO!", disse o jovem, desaparecendo nas nuvens, apontando para João e rindo da sua desgraça.
João arrependeu-se por nunca ter escutado sua mãe, desceu do pé e morreu de fome. Nunca mais teve a oportunidade de comer um belo prato de feijão preto. Conta-se que o outro rapaz jamais colocou na boca um Petit Gateau.
Por Frost
21 outubro 2006
Momento de sabedoria ou um osso duro de roer?
Porque hoje é um dia que me faz pensar... na boa, você já sentiu a dor de um parto?
Quem já sentiu, sabe que felizmente é uma dor quase enlouquecedora mas que passa rápido e fica para trás quando a alegria toma conta com o nascimento da criança...
Mas até que passe a dor.... é muito complicado.
Pois é, tem outras coisas na vida que são tão terríveis quanto à dor de um parto, tipo aquela sensação de que tudo que você viveu não significou nada, mas enfim... a dor de um parto é aquela que mais depressa nos esquecemos, então... bola pra frente!!!
Apelando para a emoção e lembrando uma música antiguinha....
Tudo na vida passa,
08 outubro 2006
Reflexão da Semana
23 setembro 2006
Porque hoje é sábado... dia de amor puro!!!
11 setembro 2006
Just relax... just relax...
Eu adoro música e videoclipes. E para quem ainda não ouviu o álbum de estréia da britânica Corinne Bailey Rae, eu digo que é IMPERDÍVEL!!!
Com uma voz marcante, extremamente sofisticada, doce e sob medida para a “soul music” ela consegue falar de amor de uma forma tão suave e relaxante que cativa e encanta. Com um estilo muito próprio, ela é simplesmente fantástica!
Confira abaixo o clipe de uma das belíssimas músicas do CD:
"Put Your Records On"
…Maybe sometimes, we got it wrong, but it's alright
Girl, put your records on, tell me your favorite song
03 setembro 2006
Depois de ter você
Porque quando temos a oportunidade de conviver com ela, nossa vida adquire um significado maior, merecendo ser lembrada para sempre, sem jamais ser esquecida.
Eu diria que é aquele ser humano que nos permite viver o que escreveu o poeta inglês William Blake: "ver um mundo num grão de areia, um céu estrelado numa flor silvestre, ter o infinito na palma de sua mão e a eternidade numa hora”.
Pode ser alguém que esteja sempre perto de nós, mas pode ser aquela que se foi por alguma razão e depois de ter passado na nossa vida, nada mais será como antes.
Existem pessoas que nos faz realmente entender o que é amor, e nos ensina a praticá-lo mesmo sem sua presença física.
Sei que cada amor é único mas existe aquele amor tão especial, tão verdadeiro, tão intenso, sem posse, sem ciúmes, que esteja ele perto ou longe, viverá eternamente dentro de nós.
27 agosto 2006
Quase uma história de Amor
Ela
Em algum lugar no mundo, vivia uma mulher que tinha um sonho.
Sonhava que, um dia, iria viver um grande amor.
Por mais efêmeros que fossem seus relacionamentos.
Por mais que a chamassem de tola e dissessem que amor era coisa de novela.
Não se importava com o que lhe diziam.
Com os rótulos que lhe eram atribuídos.
Tinha coragem para verbalizar que tinha um sonho.
E que era um sonho de amor.
Sonhava que, em algum lugar existia alguém que a esperava, que também desejava encontrá-la.
Ela era sua amada.
Ele era seu amado.
Embora não soubessem onde e quando iriam se encontrar.
Acreditava que, um dia, em alguma circunstância, estariam diante um do outro e se reconheceriam no primeiro instante em que seus olhos se tocassem.
Haveria um brilho diferente no olhar de cada um, cujo código apenas eles, aprendizes da espera, saberiam decifrar.
Ela o procurava em cada olhar, em cada novo encontro, nas entrelinhas de cada relacionamento.
Sentia saudade de alguém que não conhecia.
Recordava o futuro.
Por maiores que fossem os desencontros, o sonho a ajudava a perseverar na busca.
Acreditava que quando o encontrasse tudo se tornaria mais belo.
Que a cara da vida seria mais risonha.
Que o mundo se tornaria mais viável.
Isso fazia parte do sonho, e tinha liberdade para sonhar o que quisesse.
Os dias não lhe pareciam iguais.
Para quem tem um sonho, cada dia é novo, porque vem com ele a possibilidade do encontro com o objeto da espera.
Era feliz porque tinha um sonho.
E quem sonha acredita sinceramente já possuir o que deseja.
Ele
Em algum lugar do mundo, vivia um homem que tinha um sonho.
Sonhava que um dia iria viver um grande amor.
Por mais efêmeros que fossem seus relacionamentos.
Por mais que lhe chamassem de tolo e dissessem que amor era coisa de novela.
Não se importava com o que lhe diziam.
Com os rótulos que lhe eram atribuídos.
Era corajoso o bastante para assumir que tinha um sonho.
De amor.
Sonhava que, em algum lugar do mundo existia uma mulher que já o amava.
Não sabia onde ela estava, mas acreditava que viria, um dia.
Que traria o prazer e a vida que nenhuma outra havia trazido.
Também para ele, cada dia era um dia novo, porque o sonho lhe dizia que poderia encontrá-la a qualquer momento.
Também ele era feliz, porque, em alguma região de seu sonho, ela já estava com ele.
Não a conhecia, mas sentia a falta dela.
Ele a procurava em cada olhar.
Em todos os lugares.
Não a encontrava, mas tinha um sonho.
Quem sonha, busca.
O tempo
Muitos dias se passaram. Semanas. Meses. Anos.
Com o tempo, vieram muitos encontros, que se foram sem deixar a mínima pista do amor que sonharam encontrar.
Em algum ponto do caminho, depois de tanto buscarem, o peso da descrença esmagou o sonho.
Entupiu as veias onde a vida se misturava com a esperança.
E só uma coisa não pode faltar ao sonhador: a esperança.
Esqueceram o ideal.
Buscaram a cômoda e definitiva companhia de outras pessoas, que nada tinham a ver com seus sonhos.
Concordaram com aqueles que lhes chamaram de tolos.
Sentiram-se enganados, porque esperaram durante muito tempo algo que nunca encontraram.
Que já acreditavam sequer existir.
Acostumaram-se a ter só realidade, como a maioria das pessoas.
Não se sentiam mais felizes e todos os dias pareciam absurdamente iguais.
O (des) encontro
Em certa ocasião, num mesmo lugar do mundo, na mesma fração de segundos passaram um pelo outro.
Ele voltou e pediu uma informação qualquer a ela.
Pela primeira vez, estavam diante do que sempre buscaram.
Pela primeira vez, seus olhos se tocavam.
Déja-vu:
Ao olharem nos olhos um do outro, tiveram a impressão de já terem caminhado naquele momento.
Desconcerto.
Por alguns segundos, emudeceram.
Como se nenhuma pergunta houvesse sido feita.
A emoção gritava algo que a razão não conseguia ouvir.
Só a pele.
Ela deu a informação.
Ele agradeceu.
Ao se afastarem, sentiram vontade de olhar para trás. De voltar. De dizer alguma coisa que a boca não sabia.
Não olharam. Não voltaram. Não disseram mais nada.
Cada um seguiu seu rumo.
Confundiram-se novamente à multidão, onde se procuraram durante tantos anos.
Juntaram-se para sempre ao exército dos covardes.
Que têm armas voltadas para o melhor deles próprios.
E que as disparam diante de qualquer possibilidade de ser feliz.
E disseram para os filhos de seus filhos que amor era coisa de novela.
Lucas Bachien
09 agosto 2006
Carpe Diem!!!
Minha vida anda tão...atrapalhada, não, atrapalhada não, eu diria intensa e tão cheia de acontecimentos, possibilidades, surpresas.... sei lá...
Não que eu tenha muita coisa interessante pra contar... mas ultimamente tendo coisa demais pra pensar e fazer... meio que distante, não das pessoas, mas das coisas que mais gosto de fazer, como por exemplo escrever, navegar e especialmente curtir a natureza.
Por outro lado, quando sobra um tempinho livre eu tenho feito de tudo para aproveitá-lo da melhor forma. Nem que seja 5 minutinhos, tenho tentado transforma-lo em lazer.
Quem me conhece, sabe que eu adoro o sol, mas ontem eu resolvi tomar um banho de lua... rs...
Calma... não descolori os pelos nem fiquei branca como a neve...nada disso...rs...
Trata-se de uma linda caminhada que fiz quando sai da Lu e vi aquela lua cheia, linda, brilhante, gloriosa, não resisti a um passeio ao luar. Momento mágico que se oferecia pra mim, de graça...
Fui pra casa caminhando, pensando na vida, olhando a lua e agradecendo a Deus pelo privilégio de estar curtindo aquele momento. Isso sim vale a pena... é uma de muitas maravilhas que a natureza oferece. Quem nunca experimentou, deve fazê-lo, pelo menos uma vez na vida!
Caminhar ao luar é uma experiência mágica!
06 agosto 2006
Pare o mundo que eu quero descer!!!...
Na primeira vez, a sensação foi a pior possível. Do nada comecei a ver tudo girando...girando...giii-raaan-do...
Foi tudo muito de repente, mas rodava cada vez mais forte, cada vez mais rápido como um pequeno e leve pião que não parava mais.
Eu me segurei mas entrei em desespero. Berrei, chorei e fiquei dando chilique porque não tinha a mínima idéia do que estava acontecendo.
Felizmente a sensação foi passando e agora já tenho o diagnóstico: labirintopatia, mais conhecida como labirintite.
Com o remédio as outras crises foram mais fracas mas sempre com a desagradável sensação de estar num carrinho de montanha-russa.
Logo eu, que nunca gostei de montanha-russa, passei o fim-de-semana sentindo essa horrível sensação.
Mas pior que isso é que um dia ouvi de uma pessoa que tem labirintite que num terremoto ou numa crise de labirintite, a sensação é a mesma. É mole ou quer mais?
Ainda bem que estou tonta mas estou feliz.
02 agosto 2006
Hoje é Dia de Mariiiaaa!!!
Pois é...é meu aniversário...de nooovo!!! Parece que foiu ontem que apaguei velinhas...
Hoje é meu dia e de Santo Eusébio de Vercelli, bem que deveria ser feriado, né? :-)
Então me dê um abraço e pegue um pouco desta alegria que me contagia e sinta-se à vontade para me enviar uma lembrancinha...
E, para facilitar a vida dos que gostariam de me presentear nesta data, resolvi fazer uma pequena listinha das lembrancinhas que eu gostaria de ganhar:
rosas amarelas
sapo de pelúcia
bolsa
perfume Initial
hidratante "Victoria Secrets" de morango com champagne
caixa de bombom de cereja ao licor (da Kopenhagen)
crucifixo de prata italiana
anjo (em alabastro)
livro "Mulheres Ousadas Chegam Mais Longe"
cachecol
Entonces, uma mão na roda pra quem ainda não sabe o que me dar....rs...
Listinha super da hora, fala sério... qualquer uma dessas lembrancinhas me deixará super feliz....afinal, sou uma leonina criativa, intuitiva, compreensiva, talentosa e original, nascida no dia 2, em Santos. Tenho ou não o direito de ficar toda prosa?
Hoje é um dia especial em que as pessoas se lembram que eu estou viva…
E por essas e outras que eu vivo a vida com alegria e sei que essa alegria vem do Senhor. Sou feliz... Graças a Deus!
E para completar ainda mais minha felicidade deixo esse texto que recebi por email e achei lindo de viver:
Feliz aniversário, Maria!
Acorda, Maria! Ergue as cobertas brancas da cerração. O dia vai ser lindo. Espreguiça teu corpo, das encostas da serra ao Passo do Verde, do Camobi à Nova Santa Marta. Põe um sorriso na Boca do Monte. É teu aniversário! É feriado. Teus filhos não têm aula. Descansa, só por hoje, dessa vocação obstinada de educá-los. A frondosa e perene árvore, plantada por teu filho Mariano, não pára de florescer. E dela brotaram outras e mais outras árvores do conhecimento. Eu sei! Eu sei que esses frutos não estão ao alcance de todos os teus filhos, mas teu instinto maternal não faz diferença entre eles. E teu coração acolhe tantos e tantos filhos adotivos... já eras assim na lenda de Imembuí, lembras? Ainda nem eras Maria. Eras Ibitory. E não perdeste a alegria.
Vamos lá, Maria! Hoje é teu dia! Escolhe um vestido bonito e vamos passear por aí. O que eu acho desse vestido de Calçadão? Foi reformado, há pouco, é verdade, mas está todo puído. Mereces algo melhor neste dia. O colorido em tons pastéis da Vila Belga te cai bem. O casario antigo não te deixa mais velha. Blasé, eu diria. Tudo bem! Não vamos falar sobre idade. Maria é vaidosa, como toda a mulher. Assim está bom! Ficas ótima nessa combinação de azul do céu e branco das nuvens, com ares de Medianeira.
E tua saúde, como vai, Maria? A dos teus filhos não anda lá essas coisas, mas vem um hospital novo por aí. E o teu pulmão? Às vezes, me preocupo com o estado do Parque Itaimbé. Não andam cuidando muito bem desse teu pulmão. Pulmão de fumante, sabes como é... ou pensas que esqueci teu passado de Maria Fumaça? Bons tempos aqueles, não é, Maria?
Vi teus retratos de época. Jovem senhora elegante, chapéu, sombrinha e vestido de armação, na agitação do footing por aquela Avenida Rio Branco quase que vitoriana. O apito do trem anunciava a chegada e a partida de tanta gente, de tantos amores... sim, Maria, porque, cá entre nós, nunca foste assim tão santa, não é verdade? Quem nunca te viu ensandecida, num dia de vento norte?
Dá uma tristeza ver a gare nesse estado, não é mesmo? Imagino o quanto dói o descaso com tua história e teu patrimônio. Falam em construir um túnel para ligar não sei o quê a não sei onde, mas e aquela pobre gente toda amontoada logo ali depois dos trilhos? Como é que permitiram a invasão de uma de tuas memórias mais íntimas e queridas? Ah, Maria! Esses teus filhos não tomam mais jeito, depois de mordidos pelo bichinho da política. Alguns até merecem ser chamados de filhos de outra mãe.
Deixa pra lá, Maria. É teu aniversário. Vamos falar de coisas boas. Evitemos polêmicas, hoje, pelo menos. Gostei da tua decisão. Acho que assim consegues agradar gregos e troianos. Dessa maneira, ninguém briga na hora do "Parabéns a Você". Foste sábia mais uma vez. O hino da professora Aristilda fica bem adequado para a solenidade oficial. Tu cortas o bolo na Praça, em plena Feira do Livro, e satisfazes o afã cultural dos teus filhos intelectuais. Depois, com os mais íntimos, "en petit comité", como se dizia nos teus tempos áureos, canta-se a música do Beto Pires.
Feliz aniversário, Maria!
por Ludwig Larré
27 julho 2006
Story of My Life
Quer ver o clip? Então clique:
19 julho 2006
O tempo foi curto e eu tive que voltar para casa...
Tive a certeza de que estava em Campos do Jordão.
E o que dizer sobre Campos do Jordão?
É impossível não se encantar com a beleza e o charme da cidade.
Belo cenário, noite linda, céu estrelado, sereno caindo, trânsito lento e... muuuito frio!!!!
Mas quem se importa? Afinal, é justamente o frio e o aglomerado de pessoas que fazem a fama do inverno em Campos.
Para esquentar? Comer fondue, tomar muito chocolate quente e curtir tudo de bom que tem lá.
Pena que o tempo foi curto, passou tão rápido e eu tive que voltar pra casa.
Mas eu sobrevivi às noites congelantes de Campos.
E quero mais!!!
10 julho 2006
Chuva Boa...
Desde ontem à noite que chove muito por aqui. Na tarde de ontem, começou uma ventania daquelas que assusta e derruba tudo, logo depois aqueles raios e trovões que parecia que o céu estava desmoronando...
Eu, que não sou muito amante de chuva acordei meio desanimada, até que recebi uma singela e encantadora lição sobre chuva de meu amigo Calô, que se diz homem do mato, roceiro, caipira.
Eu já sabia que a chuva é, na verdade, um dos fatores mais importantes da vida na terra. Mas confesso que nunca tinha olhado a chuva com olhos tão bons quanto os dele.
Ele me apresentou a chuva que lava a alma e deixa a vida mais limpa, preparada para receber boas coisas. Água do céu que limpa o desânimo. Água da mãe natureza que faz nascer a flor.
Chuva que dá uma mãozinha às árvores, fazendo com que elas possam exalar o cheiro da natureza na cidade grande... aquele cheirinho de relva...huummm...
Hoje é dia de perder o juízo e passear na chuva, antes de encarar o frio de Campos do Jordão.
E que venha o frio!!!
Um beijo e uma boa semana pra você!
29 junho 2006
::Carinho::
Pó isso, nada melhor do que relaxar um pouco.. e uma coisa boa que funciona muito para mim nessas horas é minha dança antistress.
E amanhã é dia de fazer esse carinho pra mim....ueeebbaaa...
Falando em dança, domingo é dia de “dançar quadrilha”....
Uhhhh.... caminho da rooooça!!!...
Pra terminar, gostei muito desse texto que li no livro “alt.spirit@metro.m3” que expressa exatamente o que sinto sobre dar este momento de presente à você.
Cuide da força amorosa que existe dentro de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de fazer o outro feliz.
alt.spirit@metro.m3
Tudo que é delicado precisa de um pouco de proteção enquanto cresce. Cuidar do frágil e do vulnerável é dar carinho. Há pedaços de mim tão velhos, duros e rígidos quanto as antigas videiras, mas também há pedaços novos e verdes começando a brotar. Preciso de alguma proteção de tempos em tempos.
Qualquer um de nós aprende a dar carinho recebendo carinho. Se não formos nutridos no seio de nossa mãe, passaremos o restante da vida a procura disso. Muitos homens continuam procurando isso, ainda que tenham recebido!
Mas o carinho mais profundo é o carinho por si mesmo. É preciso cuidar da própria alma, aconchegá-la, abrigá-la e alimentá-la, para que ela possa crescer. Quando você aprende a cuidar de si mesmo, talvez consiga estender esse cuidado para o crescimento dos outros.
“A força que
pela fusão verde
impulsiona a flor
impulsiona
meus verdes anos”
Dylan Thomas
26 junho 2006
Lindo de Viver...
Para mim, as mais belas palavras de maturidade e aceitação. Palavras de Clarice Lispector:
Não, eu não teria vergonha de dizer tão claramente que quero o máximo - e o máximo deve ser atingido e dito com a matemática perfeição da música ouvida e transposta para o profundo arrebatamento que sentimos.
- A descoberta do mundo –
24 junho 2006
Novo Template
A idade dificulta mas não impede nada...rs... e com a ajuda do designer Leo que fez o template e de alguns amigos eu vou conseguir, apesar de ainda estar um pouco perdida na casa nova.
Ainda não está totalmente finalizada, por isso peço que tenham paciência porque quando tudo estiver prontinho, tenho certeza de que vocês vão gostar.
Por hoje é só.
Beijos e bom fim-de-semana!!!
21 junho 2006
Arrumando a Casa Nova...
Como na vida real, queremos melhorar e estamos sempre em busca de transformação, renovação, novos ares.
Estava cansada de responder aos meus poucos mas queridos leitores, quando me perguntavam se eu tinha acabado com o Jardim, pois o weblogger vive fora do ar.
Como estou em festa de inauguração meu presente é um layout novo que está quase pronto.
Com o tempo vou arrumando tudo, enfeitando do meu jeito, dando a minha cara ao Jardim e pretendo fazer daqui um lugarzinho gostoso e muito mais agradável para vocês. :-)
Beijos e queijos!!!